03/09/08

Inocência perdida


Quantos podem de facto afirmar ter-se mantido imutáveis com a transição violenta de criança a adulto?
Quantos foram dotados com a capacidade de imaginar com o mesmo grau de intensidade, de manter vivas as cores de um sonho protegido pela segurança que carrega?
Quantos olham para trás e fecham os olhos às lembranças mais puras, apenas para evitar a admissão da sua absurdez?
Quantos se tornam racionais, deixam morrer aquilo que vive só porque se quer vivo?



Em memória do que perdi,
Para que não esqueça o nome que dei à minha inocência, Actius

1 comentário:

Anónimo disse...

Gostei.