
Quantos podem de facto afirmar ter-se mantido imutáveis com a transição violenta de criança a adulto?
Quantos foram dotados com a capacidade de imaginar com o mesmo grau de intensidade, de manter vivas as cores de um sonho protegido pela segurança que carrega?
Quantos olham para trás e fecham os olhos às lembranças mais puras, apenas para evitar a admissão da sua absurdez?
Quantos se tornam racionais, deixam morrer aquilo que vive só porque se quer vivo?
Em memória do que perdi,
Para que não esqueça o nome que dei à minha inocência, Actius
1 comentário:
Gostei.
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